sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

logo logo sai o trailer do meu novo filme: Sem Sinal. A propósito, me sigam no twitter: @am9a

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sem sinal

Meu novo curta metragem está em fase de pós produção, e talvez ainda demore um pouco para sair mas enquanto isso confiram fotos das filmagens e o teaser do filme. O filme tem pratrocínio do CEAP, da Center Kennedy e do senador Randolfe Rodrigues.








segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bastardos Inglórios




Logo na primeira cena, já é possível identificar que se trata de um filme de Tarantino. A espetacular conversa entre o coronel nazista Landa e o camponês é magnificamente dirigida e dá uma ideia ao espectador do que esta por vir.
Quentin Tarantino sempre foi conhecido por duas características marcantes em seus filmes. A violência, e o excelente uso da trilha sonora. Outro filme de Tarantino que repete essa formula é Tempo de Violência. Mas voltando à Bastardos Inglórios, o filme conta a história de um grupo de soldados judeus americanos que é deixado na França ocupada pelos nazistas durante a segunda guerra com o intuito de matar o maior número de nazistas possíveis.
As atuações são todas satisfatórias, incluindo o caricato Brad Pitt no papel principal. Christoph Waltz (coronel Landa) porém é um caso à parte; o ator austríaco rouba a cena onde quer que esteja, no que Érico Borgo, critico do omelete, chamou de “...outra esfera de talento”.
Gostando ou não do estilo de Tarantino, este é um filme que merece ser apreciado. Além do mais, adorado ou odiado, enquanto houver gente que goste deste estilo, mais Bastardos Inglórios estarão por vir.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Meus curtas metragens

Gente não se se vocês sabem mas não gosto apenas de assistir aos filmes mas tambem gosto muito de produzir alguns, portanto lhes mostro três de minhas produçõe disponiveis na internet,O céu é curitibano, A trapaça e Situação de Risco.


Este filme foi produzido em janeiro de 2010, por mim, meus amigos Danilo Mendes, Igor Lima e Lucas Trindade, e por minha família. Minha ideia era de fazer um filme sobre um jogo de cartas e que ao mesmo tempo fosse em preto e branco e mudo (este detalhe foi por influencia de Chaplin). Bem, este foi o resultado.




Este filme foi baseado em uma situação real vivida por mim durante as férias, pois ocorreu algo muito parecido com a situação do filme com uma pessoa próxima a mim, na hora em que vi aquela situação pensei: “isso da um filme”, dito e feito.



Em uma viagem à Curitiba, eu, meu pai e minha tia discutíamos sobre as diferenças sobre o Amapá e o Paraná, resolvemos fazer esse filme sobre isso. Só lamento duas coisas sobre esse filme:
1. A versão original com uma música do The Doors foi barrada no You-Tube por causa de direitos autorais, tivemos que reeditar com uma outra música mas dessa vez ocorreu uma falha na edição e perdemos tudo, a versão que vocês vêem foi feita as pressas umas quatro horas antes de nosso voo de volta partisse, portanto, perdoem algumas falhas na edição.
2. Tivemos que matar 148 amapaenses nesse filme.

A Rede Social




Mark Zuckerberg, criador do Facebook, pode ser descrito por apenas três adjetivos por quem assista ao filme e conheça a história, inteligente, oportunista e traiçoeiro, sendo o mesmo descrito no filme como alguém quase sem emoções, que só se importa com o site de relacionamentos que ele criara, o Facebook, originalmente chamado de Thefacebook.
O filme, brilhantemente conduzido por David Fincher e indicado a oito Oscares (incluindo melhor filme e melhor diretor), segue Mark desde a criação do site até o momento em que Eduardo (que antes era seu melhor amigo) lhe processa para ter reconhecido o fato de ser co-criador do Facebook (para os que não sabem, Eduardo Saverin, co-criador do site é brasileiro).
A personagem de Mark (interpretado por Jesse Eisenberg) é descrita no filme como sendo absolutamente infiel, logo no início do filme ele arquiteta uma cruel vingança para sua ex-namorada, no decorrer do filme descobrimos fatos como, a ideia do Facebook não foi de Mark e sim dos irmãos Winklevoss, Mark simplesmente se apropriou da ideia e não deu os devidos créditos aos criadores, esse fato mais tarde motivaria um processo judicial por parte dos irmãos Winklevoss que também é mostrado no filme.
Outro com a qual Mark é infiel é com seu melhor amigo, Eduardo, que inicialmente tinha 30% da ações do Facebook, e após a trama de Mark passou a ter 0,3% das ações e o não reconhecimento como co-criador do Facebook. Motivo pela qual Eduardo lhe processa.
A trilha sonora do filme, apesar de discreta, merece destaque por sempre entrar na hora certa e expressar com exatidão o que Mark sente. As atuações foram excepcionais, especialmente a de Jesse. E, por mais que vagamente, a história se assemelha a de Cidadão Kane, um empresário que começa sua carreira com empolgação e termina a história sozinho e desejando a simplicidade da sua vida antes da fortuna,(o que expressava esse desejo no caso de Kane era o trenó de sua infância, no caso de Mark, o fato de ele, no final do filme, desejar ter a amizade de sua ex-namorada de volta).
Em resumo, a última frase do filme, dita por uma das advogadas de Mark, resume bem sua trajetória e o sentido da trama: “você não é um idiota Mark, só faz tudo para ser um”.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cidadão Kane


No ano de 1942, Cidadão Kane, filme considerado a obra prima do jovem prodígio Orson Welles, foi indicado a nove Oscares; porém no dia da premiação, levou apenas um, o de melhor roteiro, perdendo na categoria de melhor filme para Como Era Verde Meu Vale. Mas hoje isso pouco importa, a maioria dos críticos renomados tem como consenso que Cidadão Kane é um dos melhores filmes da história, se não o melhor.
Em 1938, Orson Welles já dava dicas de sua genialidade ao narrar uma invasão marciana a terra como se tudo fosse, verdade, o que gerou pânico entre os americanos por várias horas e obrigou as autoridades a intervir na transmissão. Os estúdios RKO se interessaram naquele que parecia uma promessa e contrataram Welles para compor sua obra prima. E ele não decepcionou, novas formas narrativas (como o fato de o filme começar com a morte de Kane), os enquadramentos de câmera, a direção fotográfica, além dos planos e ângulos inusitados e o roteiro lotado de flashbacks acabaram por revolucionar a estética do cinema e a ditar regras aos filmes que viriam a seguir.
O filme retrata a jornada de um jornalista em busca do significado da última palavra de Kane, “Rosebud”, mostrando a vida que Charles Foster Kane levara, como um grande magnata da imprensa que concorrera a governador, mas perdera, e que sempre teve uma vida pessoal conturbada, somente através de flashbacks.
Neste ponto o filme causou polemica pois vários pontos da vida de Kane se assemelhavam ao do magnata da imprensa William Randolph Hearst, que, não querendo ser retratado como um candidato a governador derrotado, que teve um caso extra conjugal escandalizado e que terminaria a vida sozinho em seu palácio desejando de volta a simplicidade de sua infância (Rosebud era um trenó na qual ele brincava antes) fez tudo que pôde para sabotar a distribuição do filme (o que de fato o prejudicou).
Apesar de tudo, Cidadão Kane é inegavelmente uma obra marcante que merece ser apreciada como um dos melhores frutos já colhidos na árvore cinema.